Um pressuposto fundamental no processo de gestão social, tanto na relação sociedade-Estado ou quanto na relação trabalho-capital, é aquele no qual a participação da pessoa como sujeito da ação é privilegiada em detrimento do indivíduo como espectador.  A gestão social como valor gerencial pressupõe o envolvimento direto do cidadão no processo decisório das questões que o afetam, quer em ações implementadas pelas agências do setor público, quer naquelas operacionalizadas por agentes econômicos do setor privado. No entanto, parece estar ocorrendo, sob o paradigma da globalização da economia, o esvaziamento das possibilidades de exercício da gestão social.